Os juízes suspenderam o caso em andamento e irão revisar a rejeição à imunidade decidida por instância inferior no início do mês. O julgamento tem início previsto para a segunda quinzena de abril. A defesa do ex-presidente quer que o caso seja julgado apenas após as eleições presidenciais, em novembro.
Donald Trump em foto do dia 9 de fevereiro
Trump foi presidente dos EUA de 2017 a 2020 e é o favorito do partido republicano a disputar as eleições presidenciais de novembro contra Joe Biden. Sua defesa quer que o caso seja julgado apenas após o pleito.
Três dos nove ministros da Suprema Corte foram indicados por Trump, o que garante uma maioria conservadora na Corte de 6 a 3.
A alegação da defesa foi a de que Trump era presidente à época e, portanto, teria direito a proteções legais, como o impedimento de ser processado criminalmente.
A acusação, porém, argumentou que ele agia como candidato e não como presidente quando pressionou oficiais para tentar mudar o resultado do pleito.
Eleições nos EUA: Entenda processos que podem afetar a candidatura de Trump
Depois que o democrata Joe Biden foi eleito presidente dos Estados Unidos em 2020, Trump passou semanas insistindo publicamente que, na verdade, era ele quem tinha vencido. No dia 6 de janeiro de 2021, encorajou uma multidão a ir ao Capitólio enquanto a eleição de Biden era oficializada.
No entanto, no início de fevereiro, juízes do Tribunal de Apelações do Distrito de Columbia, nos Estados Unidos, rejeitaram o pedido. O julgamento desse caso havia sido marcado para março deste ano, mas os juízes decidiram adiá-lo, e ainda não marcaram uma nova data.