Apaixonado por automobilismo, Ted patrocinava pilotos em categorias de base no Reino Unido antes de montar equipes na Fórmula Ford 2000 inglesa e na Fórmula 2. Em 1981, decidiu finalmente se aventurar na Fórmula 1.
Sem orçamento para competir com equipes maiores pelas primeiras posições, e equipado com um modesto motor Hart, a Toleman se consolidou como um time do meio do pelotão. Seu momento de maior brilho ocorreu em 1984, com a chegada do brasileiro Ayrton Senna.
Senna era campeão da Fórmula 3 inglesa e havia testado carros vencedores, como a Williams e a McLaren, e chegou ter convites de equipes maiores — mas escolheu a Toleman por entender que haveria menor pressão e mais tempo para se adaptar à principal categoria do automobilismo.
Foi com Senna que a equipe conquistou seus três únicos pódios. O mais famoso deles foi no GP de Mônaco, quando o diretor de prova encerrou a corrida por causa da chuva, no momento em que o brasileiro estava na segunda posição. Senna estava diminuindo a diferença para o francês Alain Prost, o vencedor, e contestou a decisão, acreditando que poderia vencer.
Durante toda a incursão na Fórmula 1, Ted Toleman delegou a função de chefe de equipe a Alex Hawkridge. Além de Senna, o time deu oportunidades a outras figuras vencedoras, como o projetista sul-africano Rory Byrne, que participou da criação dos carros com que Michael Schumacher conquistou todos os seus sete títulos, e o engenheiro Pat Symonds.
A Toleman nunca conquistou uma vitória na categoria principal, mas deixou uma pole position registrada em 1985, no GP da Alemanha, com Teo Fabi. Naquele mesmo ano, o time foi comprado pelo grupo Benetton, trocando de nome em 1986.
Após se distanciar das pistas, Ted morou em diversos países até se estabelecer em Manila, nas Filipinas, onde morreu em decorrência de complicações de uma síndrome cardiorrenal.