Por volta do meio-dia, no horário local, algumas partes das estradas e ferrovias foram destruídas. Em resposta, o exército sul-coreano disparou tiros de advertência ao sul da linha de demarcação militar que divide os países, embora as explosões não tenham causado danos no lado de Seul.
As explosões ocorreram após o governo norte-coreano prometer na semana passada cortar completamente as estradas e ferrovias entre os países e reforçar ainda mais as áreas do seu lado da fronteira. Seul havia alertado na segunda-feira (14) que a Coreia do Norte estava se preparando para uma detonação.
A Coreia do Norte já estava instalando minas terrestres e barreiras ao longo da fronteira e foi vista na segunda-feira realizando trabalhos adicionais com equipamentos pesados, informaram as forças armadas da Coreia do Sul – que aumentou a vigilância e prontidão.
Conforme a agência, as duas Coreias ainda estão tecnicamente em guerra, já que a guerra de 1950 a 1953 terminou em um armistício, e não em um tratado de paz.
Os vínculos transfronteiriços são remanescentes de períodos de aproximação entre os países, incluindo a cúpula de 2018 entre os líderes, quando declararam que não haveria mais guerra e que uma nova era de paz havia começado.
A Coreia do Norte disse na sexta-feira (11) que os drones espalharam um “número enorme” de panfletos anti-Norte, em uma provocação política e militar que poderia levar a um conflito armado.
Um porta-voz das forças armadas sul-coreanas se recusou a responder na segunda-feira (14) perguntas sobre se o exército do país ou civis haviam pilotado os supostos drones.
O líder norte-coreano Kim Jong Un supervisionou na segunda uma reunião com oficiais de defesa e segurança para discutir como responder à “séria provocação do inimigo que violou a soberania” do país.