O grupo, formado por judeus vindos do Azerbaijão, residentes de Haifa, no norte, inclui dois menores, um soldado desertor e um pai e seu filho.
De acordo com os promotores, em dois anos, eles realizaram cerca de 600 missões para o Irã, incluindo a coleta de inteligência em locais militares e de infraestrutura sensíveis e a identificação de potenciais alvos humanos.
A denúncia oficial dos sete, que deve incluir o crime de assistência ao inimigo durante a guerra – cuja pena é a prisão perpétua -, será apresentada pelo Ministério Público ao tribunal na sexta-feira (25).
Segundo a investigação da polícia, que prendeu os suspeitos há pouco mais de um mês, eles eram motivados puramente pelo ganho financeiro, recebendo pagamento em várias quantias dependendo do risco da operação.
O líder do grupo supostamente recebia as ordens através de um intermediário turco e direcionava os outros. Eles teriam recebido milhares de shekels, com pagamentos feitos por intermediários russos que iam a Israel.
A polícia também apreendeu dezenas de documentos durante a investigação.
A Procuradoria do Estado ressaltou que “este é um dos casos mais graves investigados nos últimos anos”. O Shin Bet começou a investigar há dois meses.
Irã diz que morte de líder do Hamas fortaleceu ‘o espírito de resistência’
Missão do Irã na ONU publicou mensagem sobre a morte de Yahya Sinwar — Foto: Reprodução/X
O governo iraniano, que tem o Hamas como aliado, afirmou que enquanto houver ocupação e agressão contra o território palestino, a resistência perdurará e, sem citar Israel, afirmou que Sinwar estava enfrentando o “inimigo” no campo de batalha e com trajes de combate.
“Ele se tornará um modelo para os jovens e crianças que levarão adiante seu caminho em direção à libertação da Palestina”, afirmou.
Segundo o jornal americano “The Washington Post”, a resposta israelense deve acontecer antes das eleições nos Estados Unidos, marcadas para 5 de novembro.
Vídeo mostra Yahya Sinwar momentos antes da morte