Na estreia do Campeonato Brasileiro Feminino A1, atletas do América sofrem assédio sexual de um dos árbitros assistentes

Foto: Reprodução rede social
O América-MG se manifestou com “profundo repúdio e indignação” após um caso de assédio sexual envolvendo suas atletas na partida de estreia do Brasileirão Feminino A1, contra o Juventude, neste sábado (22/3). O clube afirmou que está colaborando com as investigações e defende a adoção de medidas para evitar que situações como essa voltem a ocorrer.
Segundo o clube mineiro, as jogadoras registraram um boletim de ocorrência contra um dos árbitros assistentes da partida, acusando-o de assédio sexual. Em nota, o América-MG reforçou a confiança no trabalho das autoridades:
“O clube confia que as autoridades competentes atuarão com rigor na apuração dos fatos e na aplicação das sanções ao agressor. Na próxima segunda-feira (24), enviaremos um ofício à CBF, relatando o ocorrido e nos colocando à disposição para colaborar com as investigações e com a implementação de medidas que previnam a reincidência de casos como este.”
O boletim foi registrado em uma delegacia de Bento Gonçalves (RS), onde a equipe de arbitragem prestou depoimento antes de ser liberada.
A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) também se pronunciou e determinou o afastamento imediato do assistente de arbitragem Claiton Tim, da Federação Gaúcha de Futebol, até que as investigações sejam concluídas. A entidade garantiu que, caso a culpa seja comprovada, ele será banido do futebol.
“Caso seja considerado culpado, o assistente será banido da arbitragem. A CBF solicitará também ao STJD e às autoridades policiais uma investigação rigorosa do caso. A entidade reafirma seu compromisso no combate ao assédio e contra todo tipo de preconceito no futebol.”