Segundo a companhia aérea, problema não “afetou o controle do voo”, e todos saíram ilesos. Episódio ocorre oito dias depois de outro modelo da mesma empresa fazer um pouso de emergência após uma janela e uma peça da fuselagem explodirem no ar, nos Estados Unidos.
Um avião da Boeing modelo 737-800 operado pela companhia aérea japonesa All Nippon Airways teve que retornar à pista de decolagem no Japão neste sábado (13), após uma rachadura ser descoberta na janela da cabine do piloto em pleno voo.
O voo comercial NH1182 tinha partido de Sapporo-New Chitose (CTS), em Hokkaido, com destino a Toyama (TOY), em Honshu, a uma hora e meia de viagem.
Segundo a companhia, a rachadura comprometeu apenas a camada mais externa da janela, a primeira de quatro, e todos os 59 passageiros e seis tripulantes saíram ilesos.
Segundo a All Nippon Airways, a rachadura não “afetou o controle do voo ou pressurização [da cabine]”.
Autoridades dos EUA mantêm suspensão
Foto registrada por passageira mostra abertura que incidente no voo da Alaska Airlines causou no Boeing 737 Max 9 — Foto: NBC
As autoridades americanas apuram a responsabilidade da Boeing pelo acidente no voo da Alaska Airlines.
A empresa afirmou que vai cooperar com as investigações, que focam no uso de painéis usados para tamponar portas usadas como saídas de emergência extras em caso de ampliação da capacidade máxima da aeronave.
No Brasil, o 737 Max 9 é usado pela Copa Airlines em voos internacionais no aeroporto de Guarulhos, em São Paulo. A empresa panamenha diz ter 21 aviões afetados em sua frota, e que suspendeu temporariamente suas operações com eles até que passem por uma “revisão técnica”.
A Copa Airlines tem voos diários saindo de São Paulo e do Rio de Janeiro para o Panamá, mas também cobre destinos em diversos pontos da América Latina, América Central e Estados Unidos.
Autoridades americanas encontram parte de porta do boeing 737 Max 9, que se soltou durante um voo na sexta-feira (5)
(Com informações de Reuters e Associated Press)