O vídeo ficou no ar durante cinco horas, de acordo com o “New York Times”.
O YouTube confirmou que derrubou o vídeo na manhã de quarta-feira porque as imagens violavam a política do site. O canal do homem acusado do crime foi extinto. A plataforma de vídeos afirmou ao jornal que está monitorando os novos uploads para que as imagens não apareçam novamente.
O homem acusado foi preso na terça-feira. A polícia diz que é ele mesmo que aparece no vídeo.
Segundo a agência de notícias Associated Press (AP), o homem publicava textos em que atacava o governo e defendia a violência já há alguns anos. Em agosto de 2020, ele publicou um panfleto no qual tentava argumentar que pessoas nascidas após 1991 (o ano em que ele mesmo nasceu) deveriam fazer uma revolução sangrenta.
Ainda segundo a AP, o homem também reclamava muito de um processo judicial por uma demissão que ele perdeu e incentivava que as pessoas matassem membros de suas próprias famílias e funcionários públicos.
No vídeo que ele publicou após o assassinato do pai, ele afirmou que a vítima era um funcionário do governo federal por mais de 20 anos e o chamava de traidor do país.
Ele ainda fazia discursos com teorias conspiratórias sobre imigração, política fiscal, crimes urbanos e a guerra na Ucrânia.