Denúncias chegaram até aos Estados Unidos e organização decidiu acionar Polícia Federal para investigar caso
Davi Galvão –
O Ministério Público de Goiás (MPGO) denunciou um homem, de 42 anos, residente de Anápolis, suspeito de adquirir cerca de 10 mil arquivos em vídeos e fotos com cenas de cunho pornográfico, incluindo conteúdo envolvendo adolescentes, crianças e até mesmo bebês.
De acordo com as investigações, o indivíduo teria praticado as ilicitudes entre os anos de 2020 e 2023, através de e-mails e aplicativos.
A denúncia só foi possível graças a atuação da organização americana National Center for Missing & Exploited Children (NCMEC), que reportou à Policia Federal o comportamento suspeito do anapolino.
A partir dessas informações, a Delegacia de Repressão a Crimes Cibernéticos do Distrito Federal (Deleciber) concluiu que o homem havia adquirido e armazenado, no total, 9.717 arquivos contendo pornografia infantil.
Paralelamente, o MPGO representou pela busca e apreensão domiciliar no endereço do investigado e também pela decretação do pedido de prisão, que foi deferido pela Justiça. As medidas foram cumpridas no dia 24 de novembro de 2023, quando os agentes obtiveram o celular do suspeito.
Diante dos fatos, a 6ª Promotoria de Justiça de Anápolis, através do promotor Bruno Henrique da Silva Ferreira,, apresentou a denúncia contra o homem, em virtude do delito previsto no artigo 241-B do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), que criminaliza a conduta de adquirir, possuir ou armazenar mídias contendo cenas libidinosas com menores de idade.
Caso seja condenado, a pena pode variar de um a quatro anos de prisão, além de multa.
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