Derrota do ex-presidente em apelação sobre a imunidade pode ajudar estratégia da defesa e alterar o calendário judicial.
Tribunal dos EUA nega imunidade a Donald Trump em caso sobre tentativa de fraude nas eleições de 2020
“O ex-presidente Donald Trump tornou-se cidadão Trump com todas as defesas de qualquer outro réu criminal.”
Simples assim, a decisão unânime de três juízas do Tribunal de Apelações de Washington declara que o republicano favorito para ser indicado a concorrer à presidência dos EUA não está protegido pela imunidade.
Como qualquer outro ex-presidente americano, ele pode ser processado por supostos crimes que cometeu durante o mandato.
É a segunda vez em que todos os juízes envolvidos no caso — em primeira instância e no tribunal de apelação — rechaçam a imunidade para ex-presidente.
Ele tem até o dia 12 para apelar e prometeu recorrer à Suprema Corte dos EUA, onde as condições lhe são favoráveis. Seis dos nove juízes são conservadores, e três deles foram nomeados durante a sua gestão na Casa Branca.
A derrota da defesa de Trump pressupõe também uma estratégia — a de postergar o máximo o calendário do julgamento do caso relacionado ao ataque ao Capitólio. A data inicial, no dia 4 de março, foi suspensa pela juíza de primeira instância, Tanya Chutkan, até que o imbróglio sobre a imunidade fosse definido.
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