O Comando Aéreo dos EUA e do Canadá enviou um avião para analisar o objeto e concluiu que o balão não é uma ameaça à segurança nacional.
Vista aérea do Pentágono, nos EUA, de 3 de junho de 2011 — Foto: Charles Dharapak/Arquivo/AP Photo
As forças militares dos Estados Unidos detectaram um balão de pequeno porte que voa em alta altitude no espaço aéreo americano, segundo reportagens da mídia do país nesta sexta-feira (23).
Um caça militar se aproximou do balão para tentar entender do que se trata, mas ainda não se sabe qual é o propósito do objeto e nem a origem.
A rede CBS afirmou que os militares estavam monitorando o balão. O comando de defesa aeroespacial dos EUA e do Canadá, conhecido pela sigla Norad, ficou preocupado e enviou uma aeronave investigar.
O objeto está a uma altitude de cerca de 13 quilômetros.
O avião do Norad se aproximou do balão no espaço aéreo do estão de Utah. Os militares concluíram que o balão não atende a comandos e não é uma ameaça à segurança nacional.
Segundo a CBS, a expectativa é que o balão alcance o estado da Georgia. A rede ouviu uma autoridade que afirmou que o objeto tem uma película térmica resistente que levam duas pequenas caixas.
Balão chinês
EUA recuperam partes do balão chinês, abatido há dez dias no litoral americano
No começo de 2023, as Forças Armadas dos EUA identificaram um o balão chinês que voou pelo território americano. O objeto não chegou a coletar informações das instalações militares norte-americanas, segundo autoridades do país.
O balão, controlado por Pequim, foi capaz de fazer vários voos no mês de fevereiro. Na época, as autoridades norte-americanas minimizaram o impacto do balão na segurança nacional.
O balão, que Pequim nega ser um objeto espião do governo, passou uma semana sobrevoando os Estados Unidos e o Canadá no início de fevereiro de 2023 antes de ser abatido na costa do Atlântico por ordem de Biden.
O incidente do balão chinês levou o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, a adiar uma visita planejada à China e prejudicou ainda mais as relações entre Washington e Pequim.