O objetivo, segundo esses diplomatas, é propor medidas que, em nível global, possam preservar a integridade das informações disseminadas entre as populações, combatendo as chamadas “fake news”.
Ao assumir o posto, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) informou que o país estabeleceu três eixos centrais de discussão:
- inclusão social e combate à fome e à pobreza;
- transição energética e desenvolvimento sustentável;
- reforma da governança global.
O entendimento do governo brasileiro é que, a partir desses eixos centrais, diversos temas podem ser debatidos, incluindo o fortalecimento da democracia em nível global e também as ações relacionadas às plataformas digitais.
Integridade da informação
Segundo a página oficial do G20, o grupo entende que a chamada integridade da informação – que abrange precisão, consistência e confiabilidade – é ameaçada pelas “fake news” e pelo discurso de ódio, principalmente nos meios digitais.
Diante disso, a expectativa é que o Grupo de Trabalho Economia Digital possa discutir o tema, propondo, por exemplo, a eventual adoção de políticas públicas ao redor do mundo que possam ajudar no combate à disseminação de conteúdo falso.
“O conceito de integridade da informação refere-se à precisão, consistência e confiabilidade da informação. Ela é ameaçada pela desinformação, pela informação falsa e pelo discurso de ódio que circulam, sobretudo, nos canais digitais”, destaca o G20.
“Por meio de narrativas negacionistas, atores estatais e não-estatais procuram engajar cidadãos e cidadãs em posições equivocadas”, acrescenta.
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Pedido da ONU
Conforme o grupo, a Organização das Nações Unidas tem pedido aos países que elaborem propostas regulatórias para proteger a integridade da informação.
Segundo o G20, um levantamento da ONU indica que cerca de 60% dos usuários de internet no mundo estão preocupados com a desinformação nos meios digitais.
“A desinformação é descrita pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) como conteúdo falso ou enganoso que pode causar danos específicos, independentemente de motivações, consciência ou comportamentos”, afirma o G20.
- rotular anúncios e informar quem promoveu;
- proibição de anúncios serem baseados em dados sensíveis do usuário;
- direito dos usuários de não participar de sistemas de recomendação.