A liberdade de imprensa no Brasil melhorou em 2023, e o país escalou dez posições no ranking mundial de liberdade de imprensa, revelou o relatório anual de liberdade de imprensa no mundo da ONG Repórteres Sem Fronteiras (RSF), divulgado nesta sexta-feira (3).
O relatório apontou que, na atual gestão, do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a relação da imprensa com órgãos governamentais melhorou.
O ano de 2024 também foi marcado por uma “clara falta de vontade política por parte da comunidade internacional para fazer cumprir os princípios de proteção dos jornalistas”.
No mundo
A Noruega liderou o ranking novamente, seguido pela Dinamarca e pela Suécia. E, apesar de os países do topo se manterem mais ou menos nas mesmas posições, o relatório destacou a situação da Irlanda, que despencou do 2º lugar em 2022 para o 8º em 2023, por conta de perseguições pontuais a jornalistas e a incerteza sobre o futuro da emissora pública RTE.
Afeganistão, Síria e Eritreia são os últimos da lista.
“Um número crescente de governos e autoridades políticas não cumpre o seu papel de garantidores de um arcabouço exemplar para o exercício do jornalismo e do direito do público à informação confiável, independente e plural. A RSF observa uma deterioração preocupante no apoio e respeito à autonomia dos meios de comunicação e um aumento na pressão exercida pelo Estado ou por outros intervenientes políticos.
O relatório também destacou que cem repórteres palestinos foram mortos na Faixa de Gaza e na Cisjordânia, pelo menos 22 deles enquanto exerciam a profissão, de acordo com a RSF.