Em meio de nota a CBF desmente mudança no uniforme da Seleção Brasileira para a Copa do Mundo de 2026 e reforça compromisso com o estatuto

Foto: Reprodução internet
Em meio às especulações que movimentaram os bastidores do futebol nos últimos dias, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) se pronunciou oficialmente sobre os rumores de uma possível camisa vermelha da Seleção Brasileira para a Copa do Mundo de 2026. Segundo a entidade, as imagens divulgadas não são oficiais, e qualquer informação sobre novos uniformes ainda será definida em conjunto com a fornecedora Nike.
A suposta camisa vermelha e preta, divulgada pelo site especializado Footy Headlines, causou alvoroço entre torcedores e especialistas. A publicação ainda indicava que o novo modelo faria parte da linha Jordan, braço da Nike, o que intensificou o debate sobre a tradição das cores da Seleção.
Diante da repercussão, a CBF divulgou a seguinte nota:
“A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) esclarece que as imagens divulgadas recentemente de supostos uniformes da Seleção Brasileira para a Copa do Mundo de 2026 não são oficiais.
Nem a CBF e nem a Nike divulgaram formalmente detalhes sobre a nova linha da Seleção.
A entidade reafirma o compromisso com seu estatuto (os padrões nas cores amarelo tradicional e azul serão mantidos) e informa que a nova coleção de uniformes para o Mundial ainda será definida em conjunto com a Nike.“
O estatuto da CBF, citado no comunicado, realmente estabelece diretrizes quanto às cores dos uniformes da Seleção. O Artigo 13, do Capítulo 3, determina que os trajes utilizados devem obedecer às cores da bandeira nacional: verde, amarelo, azul e branco, como ocorre tradicionalmente com o uniforme principal (a “Amarelinha”) e o alternativo azul.
No entanto, o mesmo artigo abre brechas para exceções: é permitida a criação de modelos comemorativos em cores diferentes, desde que aprovados previamente pela diretoria da entidade. O trecho, contudo, não detalha quais ocasiões são adequadas para o uso desses modelos especiais, o que mantém a porta aberta para futuras inovações, mas dentro de critérios rígidos.