Já pensou em como deve ser esperar anos para interpretar uma personagem? Fácil não deve ser, é claro. E isso aconteceu com Carolina Amaral, atriz paulistana que deu vida à Denise em Turma da Mônica Jovem: Reflexos do Medo quase sete anos após seu primeiro teste para a personagem. Em conversa com o ESTRELANDO, a jovem de 23 anos de idade revelou como foi esperar por tanto tempo, além das mudanças ocorridas em sua vida desde a decisão de entrar para o elenco do filme.
Aos 15 anos de idade, ela fez os primeiros testes para o filme, época em que ainda estava adentrando no mundo teatral. Foi quando, em 2017, foi a escolhida. Então, Carolina aponta seu progresso até, enfim, atuar no filme:
– Eu estudei muito durante esses anos e as vivências em sets de gravação que tive em outros trabalhos me tornaram mais íntima do universo do audiovisual. A gente nunca está 100% pronto, mas com certeza, anos depois, eu estava melhor preparada para dar vida a Denise, contou.
Esperar algo por tanto tempo não deve ser nada fácil, ainda mais com um trabalho em que se sonha há tanto tempo. A paulistana revelou que foi duro aguardar, mas o resultado compensou:
– Foi uma espera difícil. Eu amo a personagem e o sonho de vivê-la no primeiro live action da Turma da Mônica Jovem era gigantesco. Eu não parei de estudar e esperei com a maior fé que consegui. Hoje deu tudo certo e eu me emociono muito em saber que essa oportunidade se concretizou, falou.
Denise é uma personagem muito conhecida pelos leitores e fãs dos quadrinhos de Maurício de Sousa e questionada sobre o desafio de interpretá-la, Carolina confessa a dificuldade sobre a tamanha responsabilidade:
– Foi uma honra e um desafio enorme dar vida a uma personagem tão amada. Me esforcei muito para ser o mais fiel possível a quem ela é e para dar vida pela primeira vez a Denise jovem, disse.
E quem tem muito talento, precisa de pessoas para se inspirar, não é? A atriz declarou ser admiradora do trabalho de quatro grandiosas artistas: Camila Morgado, Débora Falabella, Marjorie Estiano e Letícia Colin e o que elas têm em comum? Carolina conta:
– Elas conduzem o texto com muita maestria, quem assiste acredita em cada palavra, cada pausa. E sempre estão muito diferentes em cada papel que representam, as admiro muito.