As primárias são o sistema pelo qual os eleitores dos partidos dos EUA escolhem quem será o seu candidato para a eleição para presidente, que acontece em novembro. O ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump é o favorito. Agora, ele enfrenta apenas uma candidata com chances reais, a ex-embaixadora dos EUA na ONU Nikki Haley.
A agência de notícias Associated Press projetou que Trump venceu no estado de New Hampshire.
No começo do dia, ela havia dito que que não iria desistir da corrida se perder a votação de New Hampshire para Trump.
Os eleitores de New Hampshire são considerados independentes e moderados, e por isso os analistas da política dos EUA diziam que essa etapa das primárias é uma das melhores chances de Haley.
Montagem mostra Donald Trump e Nikki Haley — Foto: Reuters
Pressão para Haley desistir
Mesmo antes da votação, os aliados do ex-presidente já estavam pressionando Haley a desistir. O próprio Trump disse que Halley deve fazer o que quiser, mas que os eleitores vão escolher ele.
Se as pesquisas se confirmarem, essa será a primeira vez que um pré-candidato do Partido Republicano vence as duas etapas iniciais da corrida pela nomeação do Partido Republicano, Iowa e New Hampshire. Esses dois estados são os primeiros a votar desde 1976.
Se Haley sair da corrida depois da votação, as primárias vão ser decididas muito antes da maioria dos eleitores do Partido Republicano votar. A próxima votação agendada é no estado da Carolina do Sul. Haley foi governadora lá por dois mandatos.
Em Iowa, Trump ficou em primeiro, Ron DeSantis, que já largou a corrida, em segundo, e Haley em terceiro.
Assessores de Haley dizem que ela fica
Na terça-feira, Betsy Ankney, a gerente de campanha de Haley, enviou um comunicado para doadores, apoiadores e jornalistas paradizer que era cedo demais para descartar o caminho dela para a frente, enquanto também diminuía as expectativas para New Hampshire.
“A classe política e a mídia querem dar uma coroação a Donald Trump. Dizem que a corrida acabou. Querem jogar as mãos para cima, depois de apenas 110 mil pessoas terem votado em um caucus em Iowa, e dizer, bem, acho que é o Trump. Isso não é como funciona”, afirmou ela.