Morador de Minas Gerais foi enganado por falso advogado durante viagem a trabalho em Rio Verde

Um morador de Minas Gerais foi vítima de um golpe de estelionato enquanto trabalhava na cidade de Rio Verde, no sudoeste goiano. A vítima registrou o caso na Polícia Civil após sofrer um prejuízo de quase R$ 75 mil em transferências bancárias realizadas sob orientação de golpistas.
De acordo com o relato, a abordagem começou no dia 22 de abril, quando o homem recebeu mensagens por um aplicativo de conversas. Do outro lado, alguém se identificou como integrante de um escritório de advocacia, alegando atuar em uma suposta ação judicial vencida pela vítima contra uma companhia aérea.
O golpista solicitou dados bancários sob o argumento de que uma indenização no valor de R$ 10 mil seria depositada. Pouco depois, o homem recebeu uma ligação de outro número, supostamente do setor de cadastro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), com novas instruções para realizar procedimentos bancários a fim de liberar o pagamento.
Ao acessar o aplicativo do banco, a vítima encontrou um depósito de R$ 66 mil e, acreditando tratar-se do valor da indenização, seguiu orientações recebidas nas ligações, realizando 16 transferências via PIX para outra conta em seu nome, somando R$ 74.998,77.
O golpe só foi descoberto quando os criminosos pediram que ele também utilizasse o limite do cartão de crédito para transferir mais dinheiro. Desconfiado, o homem interrompeu as operações e procurou a agência bancária, onde descobriu que os valores depositados eram, na verdade, oriundos de dois empréstimos contratados sem seu consentimento.
A vítima também relatou à polícia que, durante as ligações, uma conta bancária foi aberta em seu nome por terceiros, sem sua autorização. O caso foi registrado como estelionato e está sendo investigado pela Polícia Civil de Goiás.