A trama narra a história de uma mulher que sempre foi violentada pelo marido, mas a vida dela muda quando ele vai embora e desaparece por 20 anos. Após o período de calmaria, os problemas voltam para a vida da protagonista com o retorno do ex-companheiro.
De acordo com o diretor do filme, Dios Furtado, a ideia do média-metragem é levar para as telas de forma artística um problema real. Para ilustrar isso, além da trama principal, o filme também conta com depoimentos de mulheres que foram violentadas.
“Nosso filme não é baseado em fatos reais, mas, sim, na realidade de muitas mulheres, seja no interior do estado ou em qualquer lugar do mundo. Enquanto artista, esse é um dever nosso levantar tais assuntos para reflexões”, contou o diretor, que também interpreta no filme.
‘Marcas da Vida’ contou com trabalho de 30 atores, todos do Amapá — Foto: Marcas da Vida/Divulgação
Produção independente, “Marcas da Vida” conta com uma equipe de 40 pessoas, sendo 30 atores. Além da direção de Furtado, o filme é co-dirigido por Wanderson Viana e roteirizado pelo paulista Marcelo Luz.
“Foi proposto que o elenco também deveria ser local, de Laranjal do Lari mesmo. Logo, realizamos preparação de elenco com oficinas. Ou seja, além de promover o audiovisual dentro da cidade, também queremos fomentar a formação artística fora da região metropolitana do estado”, destacou Furtado.
As filmagens aconteceram em diversos pontos de Laranjal do Jari, durante duas semanas no mês de março. Atualmente, o projeto segue na fase de pós-produção e o filme deverá ter em torno de 1 hora de exibição.
A produção ainda estuda onde acontecerá a estreia do filme, mas o planejamento é que ele aconteça em um cinema comercial da capital e depois rode por todo estado, no formato cinema itinerante.
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