Medida foi anunciada pelo porta-voz da presidência, Manuel Adorni, em coletiva nesta terça-feira (23). Adorni não deu mais detalhes sobre como serão feitas as expulsões ou quando elas teriam início.
Governo Milei promete expulsar imediatamente estrangeiros que cometam crimes na Argentina, disse o porta-voz da presidência Manuel Adorni em 23 de abril de 2024. — Foto: Reprodução/redes sociais
O governo Milei irá expulsar imediatamente estrangeiros que cometam crimes na Argentina, disse o porta-voz da presidência Manuel Adorni nesta terça-feira (23).
“Estamos trabalhando intensamente sob instrução do presidente Javier Milei para que todas as pessoas estrangeiras que cometam crimes na Argentina sejam expulsas imediatamente do país. Isso é uma obviedade, mas evidentemente a política não tem se ocupado disso nos últimos tempos”, disse Adorni.
Adorni não deu mais detalhes sobre como serão feitas as expulsões ou quando elas teriam início.
Em janeiro, a ministra da Segurança argentina, Patricia Bullrich, havia pedido que a Justiça expulsasse do país os estrangeiros que cometam crimes. A ministra fez o apelo durante entrevista a uma rádio local, em que falava sobre uma operação de reintegração de posse de um terreno na província de Santa Fé, que resultou em cinco mortos, e sobre a violência em demais cidades do país, como Rosário e Buenos Aires.
“Em caso de pessoas que usurpam terrenos, que sejam estrangeiros e que não tenham domicílio permanente na Argentina, a Justiça deveria expulsá-los do país de maneira imediata. Creio que essa é uma medida corretiva que tem que ser adotada de maneira imediata. Os estrangeiros que vêm ao país roubar, matar e cometer outros crimes deveriam ser expulsos, a não ser que sejam nascidos na Argentina ou tenham a residência permanente”, disse Bullrich.
A ministra não havia se manifestado sobre o anúncio da presidência nesta terça até a última atualização desta reportagem.
O presidente da Argentina, Javier Milei, durante participação em evento de políticos conservadores nos EUA, em 24 de fevereiro de 2024 — Foto: Elizabeth Frantz/Reuters