A Operação Harlem é feita pela Polícia Federal, que deve cumprir 13 mandados de prisão preventiva, um mandado de prisão temporária, 12 mandados de busca e apreensão, além de sequestro e bloqueio de bens dos investigados.
O grupo é suspeito de praticar o comércio de cocaína, maconha, LSD e ecstasy numa ‘boca de fumo’ em Aragarças, cuja responsabilidade, além do líder, fica a cargo de um comparsa, considerado braço direito, e da mulher dele, também alvo de prisão.
Operação Harlem, da Polícia Federal, é realizada em Barra do Garças (MT) e Aragarças (GO) — Foto: Ivan de Jesus/Centro América FM
Estima-se que a associação para o tráfico movimentava anualmente mais de R$ 1 milhão.
De acordo com a PF, as investigações tiveram início em 2018, sendo quatro os investigados. No entanto, ao longo do trabalho policial, apurou-se o envolvimento de outras pessoas na associação criminosa, com tarefas específicas e individualizadas.
Dos 15 investigados já identificados, quatro já estão presos em decorrência do tráfico de drogas e outros crimes, como homicídio.
O alvo principal e líder da associação foi preso recentemente por suspeitas de tentativa de homicídio, fato ocorrido ao longo da investigação.
Outros investigados são fornecedores e distribuidores da droga, além dos transportadores, contando a associação criminosa com dois mototaxistas presos nesta data por fazerem a entrega de drogas para os clientes dos traficantes.
As ordens judiciais foram expedidas pela Justiça Estadual de Aragarças (GO).
Harlem
O nome da operação faz alusão ao bairro Harlem, palco do seriado da Marvel, Luke Cage, onde um traficante e líder de uma organização criminosa comanda o tráfico de drogas local.
O bairro é situado na cidade de Nova York (EUA) e é cortado pelos rios Hudson e Harlem.
Na Operação Harlem, o principal investigado é líder de uma organização criminosa que comanda o tráfico na cidade de Aragarças (GO), cidade cujas divisas também se dão por rios, o Rio Garças e o Rio Araguaia.
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