Os réus eram acusados de entrar ilegalmente em território iraniano vindos da região do Curdistão iraquiano para realizar uma operação de bombardeio.
Bandeira do Irã é vista em frente ao prédio do Ministério de Relações Exteriores em Teerã em novembro de 2009 — Foto: Morteza Nikoubazl/Reueters
Nesta segunda-feira (29), o Irã executou quatro pessoas que supostamente estiveram ligadas a uma operação de inteligência israelense, informou a mídia estatal iraniana. Havia um recurso contra à sentença, mas foi recusado pela Suprema Corte.
Os réus eram acusados de entrar ilegalmente em território iraniano vindos da região do Curdistão iraquiano para realizar uma operação de bombardeio numa fábrica com sede em Isfahan que produzia equipamentos para o Ministério da Defesa do Irã.
A operação teria sido marcada para o verão de 2022 em nome do Mossad de Israel e foi evitada pela inteligência iraniana, de acordo com relatórios.
Irã e Israel são inimigos de longa data e, atualmente, vivem numa disputa sobre o programa nuclear iraniano.
Israel acusa Irã de apoiar ataques militantes contra seu país, enquanto Irã afirma que Israel cometeu uma série de assassinatos de autoridades e cientistas iranianos. Israel não confirma nem nega tais ações.