A ordem, comunicada por meio de uma declaração militar, menciona vilas no sul do Líbano que foram alvos recentes de ataques israelenses, muitas das quais já estão quase vazias.
O exército israelense declarou que as evacuações eram necessárias para a segurança dos moradores devido ao aumento das atividades do Hezbollah, alegando que o grupo está usando locais para esconder armas e lançar ataques a Israel.
Tensão escalando
Mais um membro da missão de paz da ONU no Líbano, a UNIFIL, foi atingido por tiros na sexta-feira (11) e, depois de passar por uma cirurgia para remover a bala, encontra-se estável.
A informação veio em um comunicado oficial da UNIFIL, que também confirma que sua posição na cidade de Ramyah, no sul do Líbano, sofreu danos significativos devido a explosões de bombardeios próximos, mas não especificou quem foi o responsável por cada ataque.
O conflito entre Israel e o Hezbollah, que eclodiu há um ano quando o grupo apoiado pelo Irã começou a lançar foguetes no norte de Israel em apoio ao Hamas no início da guerra de Gaza, aumentou no mês passado.
Os ataques israelenses intensificados no sul do Líbano, no Vale do Bekaa e nos subúrbios ao sul de Beirute forçaram aproximadamente 1,2 milhão de pessoas a deixarem suas casas desde o dia 23 de setembro, de acordo com o governo libanês.
O número de libaneses deslocados já é maior do que o registrado durante a última grande guerra entre Israel e o Hezbollah em 2006, quando cerca de 1 milhão fugiram de suas casas.