Agora, multa para quem danifica obras de patrimônio cultural na Itália pode chegar a R$ 321 mil.
Água da Fontana di Trevi, na Itália, aparece com manchas pretas, após manifestação contra os combustíveis fósseis — Foto: Allesandro Penso/MAPS via REUTERS
O Parlamento da Itália aprovou nesta quinta-feira (18) uma lei que aumenta as penas para pessoas que danificaram monumentos ou patrimônio cultural. A mudança das penas foi votada após uma série de protestos climáticos em museus ou locais de importância arquitetônica na Europa.
Na Itália, especificamente, ativistas do clima jogaram tinta em monumentos, prédios e obras de arte. Houve incidentes como esses nos seguintes locais:
- Fonte de Trevi, em Roma.
- Palácio Vecchio, em Florença.
- Casa de Ópera Scala, em Milão.
Agora, a multa para quem desfigura monumentos vai ser de até 40 mil euros (R$ 214 mil). Se houver destruição, serão 60 mil euros (R$ 321 mil).
Antes da nova lei, a multa mais severa era de 15 mil euros (R$ 80 mil). O dinheiro das multas pode ser usado para limpar e conservar os monumentos.
O projeto recebeu o nome de “lei dos ecovândalos”. A primeira-ministra da Itália, Giorgia Meloni, quer ser vista como uma governante que preza pela lei e ordem. Ela já baixou medidas contra menores que cometem crimes, imigrantes irregulares e organizadores de festas.
Os ativistas do clima pedem para que os governos ajam para que combustíveis fósseis deixem de ser usados. Protestos semelhantes têm acontecido em outros países da Europa.