Freitas é de São Paulo e mora no Equador há cerca de três anos, onde tem uma empresa que faz churrasco brasileiro.
Os diplomatas brasileiros afirmaram que estão acompanhando as diligências das autoridades equatorianas para que o homem sequestrado seja libertado.
O Itamaraty também diz que está prestando apoio aos familiares de Freitas. Segundo a família, há cerca de um ano os três filhos de Freitas também se mudaram para o Equador. Há vídeos em que as crianças mais velhas aparecem ajudando o pai.
Itamaraty acompanha sequestro de brasileiro no Equador
Gustavo, um dos filhos de Thiago, afirmou na terça-feira (9) que a família pagou parte do resgate, mas não tem todo o dinheiro que os sequetradores pedem..
Em um vídeo publicado em redes sociais ele disse o seguinte: “Meu pai foi sequestrado nesta manhã. Já enviamos todo o dinheiro que tínhamos. Não temos mais. Por isso, recorro a vocês, [para] que me ajudem com o que têm, com qualquer valor, é muito bem-vindo. Se é US$ 1, US$ 2. Precisamos de verdade. Estamos desesperados. Não temos como fazer. Já pagamos US$ 1,1 mil (R$ 5,9 mil), mas estão pedindo US$ 3 mil (R$ 14,7 mil). Peço que nos ajudem. Muito obrigado”.
Crise de segurança no Equador
Na terça-feira, homens armados invadiram um estúdio de TV e transmitiram a ação ao vivo. Depois disso, o presidente Daniel Noboa baixou o decreto determinando que o país vive um conflito armado interno.
Também na terça-feira, cidades do país registraram invasões, explosões e sequestros. A imprensa equatoriana afirma que 11 pessoas morreram na cidade de Guayaquil e 2 na cidade de Nobol.
Mais de 130 agentes penitenciários e outros funcionários eram mantidos como reféns por detentos, nesta quarta-feira, em pelo menos cinco prisões do Equador, país que está sofrendo com uma escalada de violência nos últimos dias.
Fuga de prisão
A crise começou na segunda-feira (8), após a fuga da prisão do criminoso José Adolfo Macías, mais conhecido como “Fito”. Ele é chefe da “Los Choneros”, uma das facções criminosas mais temidas do país.
O governo disse que a violência é uma reação ao plano de Noboa de construir uma nova prisão de alta segurança para os líderes de gangues.
Após, a fuga de Fito, o presidente Noboa decretou estado de exceção. Essa foi a primeira medida de endurecimento do regime. Um toque de recolher passou a vigorar e foram impostas restrições a direitos de reunião, de privacidade de domicílio e de residência.
Além disso, as Forças Armadas também foram autorizadas a ir para as ruas apoiar o trabalho da polícia.
Crise de violência no Equador
Governo do país reconheceu que vive-se uma situação de conflito armado interno