A magistrada Tanya Chutkan rejeitou um pedido dos advogados de Trump para manter os documentos sob sigilo até 14 de novembro, nove dias após as eleições presidenciais nas quais Trump se apresenta novamente como candidato republicano.
Trump — Foto: Alex Wroblewski / AFP
A juíza federal que preside o caso contra Donald Trump pela suposta tentativa de alteração dos resultados das eleições de 2020 publicou, nesta sexta-feira (18), quase 2 mil páginas com provas contra o ex-presidente, a menos de três semanas das eleições nos Estados Unidos.
A magistrada Tanya Chutkan rejeitou um pedido dos advogados de Trump para manter os documentos sob sigilo até 14 de novembro, nove dias após as eleições presidenciais nas quais Trump se apresenta novamente como candidato republicano.
Chutkan considerou que, embora “sem dúvida haja um interesse público que os tribunais não se envolvam nas eleições”, reter os documentos também poderia ser interpretado como um ato de interferência na votação.
“Se o tribunal reteve informações às quais o público de outra forma teria direito de acesso apenas pelas possíveis consequências políticas de sua divulgação, essa retenção poderia constituir – ou parecer – uma interferência eleitoral. Portanto, o tribunal continuará mantendo as considerações políticas fora de sua tomada de decisões, em vez de incorporá-las como solicita o demandado”, argumentou a magistrada.
Na apresentação, Smith disse que Trump fez um “esforço criminoso privado” para alterar as eleições de 2020 e não deveria estar protegido pela imunidade presidencial.
Se Trump vencer, é muito provável que as acusações das quais é alvo sejam arquivadas.
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