Essa pode ser sua última chance de evitar uma extradição para os EUA nos tribunais britânicos. O Reino Unido aprovou a extradição em 2022. Desde então, Assange tenta reverter essa decisão.
Procuradores norte-americanos querem processar Assange, de 52 anos, por divulgar registros militares e telegramas diplomáticos sigilosos dos EUA pelo WikiLeaks.
Os americanos argumentam que esses vazamentos colocaram em risco as vidas de seus agentes e que não houve motivos para esse crime. Os apoiadores de Assange o consideram um herói do jornalismo que está sendo processado por ter exposto irregularidades dos EUA.
Tentativas de evitar a extradição
A primeira tentativa de Assange de recorrer contra a transferência foi recusada. No mês passado, os advogados dele tentaram reverter a decisão.
Se Assange vencer, vai haver uma nova audiência para considerar novamente a sua contestação. Se ele perder, sua última opção seria um recurso na Corte Europeia de Direitos Humanos.
A esposa dele, Stella Assange, esreveu na rede X (antigo Twitter) que a chegou a hora: “Decisão amanhã”, afirmou.
Disputas legais de Assange
Durante as audiências, em fevereiro, a equipe de Assange argumentou que o processo é motivado por política e disse que ele está sendo visado por ter exposto “crimes de nível estatal”.
Eles afirmaram que o ex-presidente dos EUA Donald Trump havia solicitado “opções detalhadas” sobre como matá-lo.
Promotores dos EUA dizem que ele não está sendo processado pela publicação de materiais vazados, mas por ter auxiliado e conspirado com a ex-analista de inteligência militar norte-americana Chelsea Manning para obtê-los de maneira ilegal, divulgando nomes de fontes e “colocando esses indivíduos sob grave risco de danos”.