Justiça manda empresa indenizar trabalhadora por assédio em condomínio de Goiânia

Francisco Costa
2 Minutos de leitura
Disclosure: This website may contain affiliate links, which means I may earn a commission if you click on the link and make a purchase. I only recommend products or services that I personally use and believe will add value to my readers. Your support is appreciated!
Justiça manda empresa indenizar trabalhadora por assédio em condomínio de Goiânia

Companhia recorreu da decisão de primeiro grau, mas houve a manutenção do pagamento por danos morais

Justiça manda empresa indenizar trabalhadora por assédio em condomínio de Goiânia

Justiça manda empresa indenizar trabalhadora por assédio em condomínio de Goiânia (Foto: Pixabay)

A Terceira Turma do Tribunal Regional do Trabalho da 18ª Região (TRT-GO) manteve a condenação de uma empresa de limpeza ao pagamento de R$ 10 mil por danos morais a uma ex-funcionária que sofreu assédio sexual no ambiente de trabalho, em Goiânia. O TRT não informou a data do acórdão, mas divulgou a sentença na segunda-feira (10).

Conforme o TRT, a decisão dos desembargadores que confirmou a sentença da 6ª Vara do Trabalho de Goiânia foi unânime. Sobre o caso, o assédio ocorreu em um condomínio residencial da capital.

A autora disse no processo que sofria assédio pelo supervisor de forma frequente, por meio de abordagens físicas e verbais indesejadas. Conforme apontado, o homem a abraçava e beijava a testa dela, além de colocar a mão em seus ombros e chamá-la de “gata” e “linda”. Ele, inclusive, teria dito que ela tinha ansiedade por “falta de sexo”. A mulher relatou a situação ao síndico, mas não foram tomadas providências.

Na resposta, a empresa negou as acusações e pediu pela improcedência da ação. No primeiro grau, a juíza Valéria Elias, ouviu um porteiro que trabalhava no mesmo turno da reclamante, que reforçou a denúncia, inclusive, tendo presenciado situações por meio das câmeras de segurança. O testemunho contribuiu para a primeira condenação, que gerou o recurso.

No segundo grau, a desembargadora relatora, Wanda Lúcia Ramos, afirmou que as provas e depoimentos confirmam o assédio. Além da manutenção da condenação, também houve multa de 2% do valor da causa à empresa por apresentar embargos considerados protelatórios pela turma de julgamento.

LEIA TAMBÉM:

Homem usa ‘amizade’ para tentar dar golpe trabalhista em idosa, em Goiânia

TAGGED:
Share This Article