Além dos perigos para as estruturas das residências, motoristas que passam pelo local constantemente atolam os veículos
Davi Galvão –
Sempre aos primeiros sinais de chuvas, algumas preocupações são naturais, como tirar a roupa do arame ou certificar-se que as janelas estão fechadas. Porém, os moradores da rua Martinho de Oliveira, no bairro Vila Brasil, região Central de Anápolis, têm de lidar com problemas bem mais sérios sempre que o céu se fecha.
Isso porque, conforme explicado ao Portal 6 por Moacir Pedroso Neto, de 44 anos e morador do local desde 2022, a região enfrenta um problema crônico com relação ao acúmulo de água.
Lama chega a invadir as residências durante as chuvas mais fortes. (Foto: Arquivo Pessoal/Moacir Pedroso Neto)
Lá, a chuva já virou sinônimo de alagamentos, lama e até mesmo risco para as casas nas proximidades.
“A rua lá na frente virou uma buraqueira. Por conta de uma reforma no José Ludovico [colégio da rede estadual] parte da calçada foi retirada, e isso já faz tempo. Agora sempre que chove fica só o rastro vermelho, lama pra todo lado”, contou.
Muro do Colégio José Ludovico de Almeida chegou a cair tamanha a força das chuvas. (Foto: Arquivo Pessoal/Maria Clara Lobo Sahium Costa)
“Não sou só eu quem está falando, quem mora lá há mais tempo é a mesma coisa. Já faz vários anos sem um mínimo de preocupação com o nosso caso”
Ainda, a situação se demonstra um problema até mesmo para os motoristas que tem de passar pelo local. Além do risco de passarem por cima de um dos – vários – buracos, não são raras as ocasiões em que acabam atolando.
É como contou à reportagem Maria Clara Lobo Sahium Costa, de 33 anos e também residente na rua. Com as chuvas, ela comenta que também acompanha o questionamento de se será possível até mesmo sair de casa.
“A gente [ela e os vizinhos] fica sem condição até de tirar o carro da garagem, quem passa na rua, fica travado lá e tem que ou esperar a chuva passar ou tentar desatolar, muito complicado”, desabafou.
Ambos os moradores que falaram com o Portal 6 afirmaram que o poder público já foi notificado acerca da seriedade da questão, mas até agora nenhuma providência foi tomada.
A reportagem tentou contato com a Prefeitura para questionar se medidas estavam sendo tomadas para solver o problema, mas não obteve retorno até o fechamento desta matéria.
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