Agentes do exército e da polícia estão reforçando as revistas em casas, carros e comércio à procura de suspeitos. Além de Guayaquil, novas operações ocorrem em outras cidades do país, incluindo a capital, Quito.
Segundo autoridades locais, os criminosos ainda mantêm 178 agentes penitenciários reféns nas prisões.
A vizinha Colômbia também intensificou a segurança na fronteira diante da escalada da violência armada na região.
O país anunciou que investiga suspeitas de que o chefe da maior facção criminosa do Equador, conhecido como “Fito”, tenha entrado em território colombiano após a fuga no início da semana.
Forças armadas patrulham bairro de Quito após onda de violência. — Foto: Reuters
Comunicado a brasileiros
A Embaixada do Brasil em Quito divulgou uma nota em que reforça recomendações do governo equatoriano.
A orientação, segundo as autoridades, é que os brasileiros no país evitem deslocamentos desnecessários (especialmente em estradas) e acompanhem as notícias dos canais oficiais de comunicação.
A representação do Brasil no Equador também orientou que os brasileiros entrem em contato com a Embaixada em Quito, enviem uma foto de um documento brasileiro e que expliquem por qual razão estão no país — seja para turismo, estudos ou residência permanente.
“Com essas informações, faremos uma lista com a qual poderemos conhecer e contatar os cidadãos brasileiros que possam chegar a precisar da nossa ajuda, caso a situação no Equador se complique”, escreveu a Embaixada.
Ainda segundo a representação brasileira, os aeroportos continuam funcionando no Equador e as fronteiras com a Colômbia e o Peru permanecem abertas.