Pai é preso após agredir e esganar a filha adolescente em Aparecida de Goiânia

Inglid Martins
3 Minutos de leitura
Disclosure: This website may contain affiliate links, which means I may earn a commission if you click on the link and make a purchase. I only recommend products or services that I personally use and believe will add value to my readers. Your support is appreciated!
Pai é preso após agredir e esganar a filha adolescente em Aparecida de Goiânia

O pai teria se irritado com o horário que a filha chegou

A imagem mostra as marcas da esganadura

O pai apertou o pescoço da filha e bateu a sua cabeça contra a parede (divulgação PCGO)

Um homem foi preso em flagrante suspeito de esganar e agredir a própria filha, uma adolescente de 17 anos, após ele se irritar com o horário que ela havia chegado em casa. A prisão foi realizada na terça-feira (22) em Aparecida de Goiânia pela Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA), depois que a jovem contou, na escola, a violência que sofreu, na noite anterior.

De acordo com a vítima, as agressões iniciaram assim que ela chegou na residência, por volta das 23h de segunda-feira (21), o pai estaria insatisfeito com o horário do seu retorno e durante uma discussão apertou o seu pescoço e bateu a sua cabeça com força contra a parede. Segundo a Polícia Civil de Goiás (PCGO), o suspeito confessou o crime e tentou justificar dizendo que perdeu o controle.

A adolescente, que estuda e trabalha durante o dia, foi até a delegacia acompanhada pela diretora do colégio que estuda, para denunciar o caso. Uma equipe da DPCA se deslocou até a residência e realizou a prisão do suspeito no local.

Segundo as investigações, a adolescente relatou que já havia sido agredida outras vezes pelo pai. A delegada responsável pelo caso destacou que a jovem é dedicada aos estudos e ao trabalho, e reforçou que nada justifica a violência sofrida. Para ela, o ocorrido configura um crime, não uma forma de correção.

O pai foi autuado por violência doméstica, com base na Lei Maria da Penha. Ele foi encaminhado a um presídio da cidade, onde permanece à disposição da Justiça. A pena pode variar de 2 a 5 anos de prisão e não há possibilidade de fiança.

O nome do suspeito não foi divulgado e sua defesa não foi localizada até o fechamento desta matéria. O espaço permanece aberto para manifestações.

Share This Article