Polícia identifica mais vítimas de esquema ilegal de remédios em Goiás

Fabricio Moretti
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Polícia identifica mais vítimas de esquema ilegal de remédios em Goiás

Casal foi preso em flagrante e as prisões foram convertidas em preventivas

Polícia identifica mais vítimas de esquema ilegal de remédios em Goiás Casal foi preso Ana Paula Ferreira Geovanny Magalhães Ferreira

Foto: PCGO

A Polícia Civil de Goiás (PCGO) identificou mais vítimas do esquema ilegal de comercialização de remédios emagrecedores, desvendado pela Operação Placebo, deflagrada no último dia 3 de abril. A investigação, conduzida pelo Grupo Especial de Investigações Criminais (Geic) de Goiânia, revelou que a principal suspeita, Ana Paula Ferreira, mantinha um grupo com mais de 2 mil pessoas em uma rede social. Segundo os investigadores, as vítimas podem estar espalhadas inclusive fora de Goiás.

Durante a apuração, os agentes descobriram que Ana Paula vendia medicamentos sem registro, fabricados de forma clandestina. Foram cumpridos mandados de busca em três imóveis ligados a ela e ao marido, Geovanny Magalhães Ferreira. Em um dos endereços, funcionava uma espécie de fábrica de remédios, sem qualquer higiene ou autorização da Vigilância Sanitária.

O casal foi preso em flagrante, e as prisões foram convertidas em preventivas após solicitação da autoridade policial. Conforme a Polícia Civil, diversos pacientes relataram efeitos colaterais graves. Um deles chegou a ser internado com complicações gastrointestinais severas após consumir os produtos vendidos pelo casal.

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Outro ponto que agravou a conduta da suspeita foi o uso da imagem da própria filha autista nas redes sociais para promover os supostos benefícios dos remédios ilegais. A exposição da criança chamou atenção dos investigadores, que consideraram a atitude como um fator a mais na gravidade do caso.

Para ampliar a investigação, a PCGO divulgou as imagens e qualificações dos investigados, com base na Lei 13.869/2019 e na portaria normativa n° 547/2021/DGPC. O objetivo é identificar novas vítimas e evitar que outras pessoas sejam enganadas ao comprar os produtos.

Agora, os policiais concentram esforços em rastrear a origem dos insumos usados na fabricação dos medicamentos e apurar se há mortes relacionadas ao consumo das substâncias. O inquérito segue em andamento.

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