Ele chegou a negar autoria do estupro, mas exame de DNA confirmou paternidade
Samuel Leão –
Após investigar um caso chocante, a Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) de Anápolis prendeu, nesta terça-feira (27), um padrasto, de 49 anos, que teria estuprado e engravidado a própria enteada, de apenas 12 anos. A mãe da menina, de 31 anos, também foi presa, por omissão.
Ainda foram cumpridos dois mandados de busca e apreensão. A denúncia chegou à Polícia Civil (PC) através do Conselho Tutelar, acionado anteriormente pela direção da escola da vítima.
O caso foi descoberto após uma professora notar mudanças de comportamento, por parte da garota, e perceber o aumento do volume do abdômen dela. Assim, surgiu a suspeita da gravidez e a profissional decidiu conversar com a aluna.
Durante o diálogo, ela revelou que havia sido abusada pelo padrasto, afirmando também que já estaria grávida por cerca de 6 meses. A situação se agrava ainda mais, pois, segundo a menina, os abusos ocorriam desde que ela tinha 8 anos, ou seja, por 4 anos em sequência.
Ela teria tentado alertar a mãe, no entanto, a genitora confiava na palavra do companheiro – que sempre negava a situação – e não acreditava nas denúncias da filha. A pequena ainda revelou que, depois dos abusos, o homem sempre colocava um terço sobre a barriga dela e rezava.
O padrasto teria ido espontaneamente à delegacia, onde negou ter cometido o crime. Todavia, o bebê nasceu e, após a realização do exame de DNA, ficou comprovado que ele era o pai. Tal prova foi crucial para a determinação da prisão dele, por estupro, e da mãe, por omissão.
Ambos já foram encaminhados à Unidade Prisional, onde estão à disposição do Poder Judiciário.
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