Al-Arouri foi um dos membros fundadores do Al-Qassam, o braço armado do Hamas. Atualmente, ele financiava e coordenava as operações militares do grupo terrorista na Cisjordânia.
Segundo o jornal catariano, Al Jazeera, ele vivia exilado no Líbano após ter ficado preso por cerca de 15 anos em Israel.
Antes do ataque contra o sul de Israel, em 7 de outubro, o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu ameaçou matar o militante palestino.
Após a invasão do Hamas, Al-Arouri foi visto com Hassan Nasrallah, chefe do Hezbollah, e Ziad Nakhale, secretário-geral da Jihad Islâmica Palestiniana. Segundo o Al-Manar, a emissora oficial do Hezbollah, eles discutiram como se coordenar para “alcançar uma vitória total e parar o ataque brutal ao povo oprimido de Gaza e da Cisjordânia”.
Foto divulgada pelo Hezbollah mostra momento do encontro entre o líder do partido, Sayyed Hassan Nasrallah, com os líderes da Jihad Islâmica, Ziad al-Nakhleh, e do Hamas, Saleh al-Arouri, em Beirute, no Líbano — Foto: Hezbollah Media Relations Office, via AP
Segundo o jornal norte-americano “The New York Times” Saleh al-Arouri servia ao Hamas como um representante no Líbano, responsável por estreitar os laços com o Hezbollah e o Irã.
Ele também atendia pelos pseudônimos de Salih Muhammad Sulayman al-Aruri, Abu Muhammad e Salih Suleiman.
Em 2015, Al-Arouri foi considerado um terrorista de nível mundial pelo governo dos Estados Unidos, que estipulou uma recompensa de até US$ 5 milhões por informações que levassem a ele.