Uma fonte do palácio afirmou que Charles “será monitorado de perto” e que terá dois médicos à sua disposição. A publicação ainda afirma que ele irá pausar seu tratamento de quimioterapia durante a primeira visita à Commonwealth desde que virou rei.
Charles e Camilla começarão a visita pela Austrália, da qual o rei é chefe de Estado, de 18 a 23 de outubro, em Canberra, onde conversarão sobre o impacto da mudança climática com funcionários do Jardim Botânico Nacional.
O monarca, de 75 anos, também se reunirá com pesquisadores da Agência Nacional de Ciências da Austrália para discutir as consequências dos incêndios, cinco anos após as chamas que devastaram regiões inteiras do país.
O casal real seguirá para Sydney, onde o monarca se encontrará com Georgina Long e Richard Scolyer, pesquisadores conhecidos por seus trabalhos sobre câncer de pele.
Em seguida, Charles e Camilla voarão para a ilha de Samoa, na qual participarão, entre 23 e 25 de outubro, da reunião de chefes de governo da Commonwealth, uma organização composta por 56 países soberanos
Com exceção de Togo, Gabão, Moçambique e Ruanda, todos esses países compartilham laços históricos com o Reino Unido.
A visita à Austrália e Samoa foi anunciada em meados de julho, mas sem que as datas fossem detalhadas. O Palácio de Buckingham informou na época que a viagem havia sido reduzida devido ao câncer do monarca, de modo que a Nova Zelândia acabou excluída do roteiro.
“Os médicos do rei aconselharam a evitar tal programa no momento, para dar prioridade à recuperação”, afirmou o palácio.
O rei visitou a Austrália muitas vezes quando era príncipe, mas será a primeira vez que irá na condição de soberano.
A última visita de um monarca à Austrália foi realizada por Elizabeth II, mãe de Charles III, em 2011.