O “Monumento às Três Cartas para a Reunificação Nacional”, também conhecido como “Arco da Reunificação”, foi concluído no início dos anos 2000 após um encontro histórico entre as duas Coreias.
O arco tinha 30 metros de altura e simbolizava a autossuficiência, a paz e a cooperação nacional, segundo registros do governo sul-coreano. O monumento tinha duas mulheres, que seguravam juntas o mapa da Península da Coreia.
De acordo com a reportagem do site “NK News”, uma imagem feita pelo satélite no dia 19 de janeiro indicava que o monumento ainda estava em pé.
No dia 15 de janeiro, o líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un, chamou o monumento de “monstruoso”. Durante discurso na Assembleia Popular Suprema, ele ordenou que a Constituição do país passasse a classificar a Coreia do Sul como “inimigo primário”.
Recentemente, a Coreia do Norte fechou agências governamentais que trabalhavam para promover a cooperação e a reunificação com a Coreia do Sul. No fim de 2023, o país também derrubou um acordo de 2018 que tinha como objetivo diminuir tensões militares na região.
Tensão na Ásia
A Península da Coreia enfrenta uma escalada de tensões nos últimos meses. As relações entre Coreia do Sul e Coreia do Norte se deterioraram nos últimos anos, fazendo com que exercícios militares na região se tornassem mais frequentes.
Enquanto a Coreia do Sul tem feito ações militares em parceria com os Estados Unidos e com o Japão, a Coreia do Norte tem dado sinais de que está se preparando para uma guerra.
Recentemente, a irmã de Kim Jong-un, Kim Yo-jong, afirmou que qualquer provocação de um inimigo resultaria em uma resposta com “batismo de fogo”.
Entre os dias 5 e 7 de janeiro, a Coreia do Norte fez disparos em uma região de fronteira marítima com a Coreia do Sul. Os tiros de artilharia fizeram com que a Coreia do Sul pedisse para que moradores de ilhas da região buscassem por abrigos.