Ibrahim Alzeben afirma que 75% do território já foi destruído. G1 tenta contato com Embaixada de Israel no Brasil.
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Em outubro de 2023, o grupo terrorista Hamas atacou Israel iniciando uma nova etapa do conflito entre israelenses e palestinos.
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O embaixador também chamou atenção para a situação dos civis na Faixa de Gaza.
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A declaração foi feita durante coletiva do Conselho dos Embaixadores Árabes no Brasil, na Embaixada da Palestina, que aconteceu nesta terça-feira (27).
Guerra em Gaza: palestinos observam destruição causada por bombardeio de Israel em Rafah, em 9 de fevereiro de 2023. — Foto: Mahmud Hams / AFP
O Embaixador do Estado da Palestina no Brasil, Ibrahim Alzeben, aponta que as destruições causadas pela guerra entre Israel e Hamas já atingiram cerca de 75% da Faixa de Gaza e destaca quanto esforço é necessário para a reconstrução do território.
“Se a guerra acabasse hoje, precisaríamos de 10 anos para nos recuperar”, disse o embaixador.
A declaração foi feita durante coletiva do Conselho dos Embaixadores Árabes no Brasil, na Embaixada da Palestina, nesta terça-feira (27), em Brasília. Em outubro de 2023, o grupo terrorista Hamas atacou Israel iniciando uma nova etapa do conflito entre israelenses e palestinos (veja detalhes abaixo).
Situação humanitária
O embaixador também chamou atenção para a situação dos civis na Faixa de Gaza. De acordo com Alzeben, o povo está vivendo um “processo de extermínio” diante da falta de meios de sobrevivência.
“Nenhuma vida está a salvo. Homens, mulheres, crianças, hospitais, escolas, ruas, eletricidade, água. Estão acabando com todos os meios de vida humana na Faixa de Gaza”, afirmou o embaixador.
O g1 questionou a Embaixada de Israel no Brasil sobre as declarações feitas por Ibrahim Alzeben, mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem.
‘Genocídio’
“É uma limpeza étnica, deslocamento forçado, genocídio que o governo israelense descreve como legítima defesa. Temos o direito e dever de preservar nossa segurança, cultura, futuro. Nada justifica tamanha tragédia”, afirma o embaixador.
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