Nos meses que antecedem a corrida eleitoral nos Estados Unidos, teorias da conspiração ganharam destaque na web, envolvendo o atual presidente Joe Biden, o partido Democrata e a estrela do pop Taylor Swift. Comentaristas conservadores e republicanos sugeriram que Swift seria uma “agente infiltrada” do Pentágono, colocada para influenciar as próximas eleições.
Uma pesquisa da Universidade de Monmouth, divulgada em 14 de fevereiro, revelou que 18% dos americanos acreditam na teoria de que Taylor Swift é parte de um plano para impulsionar Joe Biden à reeleição. A especulação, sem base real, provocou discussões intensas nas redes sociais.
Nesta segunda-feira (26), o presidente dos EUA abordou o assunto durante uma participação surpresa no “Late Night with Seth Meyers”. Questionado sobre a suposta colaboração com Swift, Biden respondeu com humor, classificando a informação como confidencial. O político ainda lembrou que a cantora o apoiou em 2020, deixando em aberto a possibilidade de repetição do apoio.
A presença de Biden no programa faz parte de sua estratégia para se conectar com o eleitorado, especialmente em preparação para as eleições em 5 de novembro. Buscando um segundo mandato, o presidente procura acalmar preocupações sobre sua saúde mental, física e idade avançada. Além disso, o apoio de Swift pode ser uma maneira eficaz de atrair o eleitorado mais jovem.
Jornalista formado pela Universidade Federal de Ouro Preto. Apaixonado pela comunicação audiovisual. Atua como redator e editor de vídeos.