Favorito para a nomeação republicana, Trump pediu que uma Suprema Corte estadual reverta a decisão da secretária de Estado, Shenna Bellows, proibindo-o de participar das primárias em 5 de março.
Bellows, do Partido Democrata, concluiu que Trump incitou uma insurreição em uma tentativa de manter o poder após perder a eleição de 2020 e dessa forma fica desqualificado para ocupar cargos públicos novamente segundo a Constituição dos EUA.
Os advogados de Trump já haviam contestado anteriormente a afirmação de que seu cliente teria participado de uma insurreição e argumentaram que Bellows não tem autoridade para excluí-lo das primárias.
A decisão ocorre após um grupo de ex-parlamentares do Maine solicitarem que Bellows retirasse Trump das primárias, argumentando que ele não pode ser presidente porque dispositivo da Constituição impede pessoas de ocuparem cargos se elas se envolverem em “insurreição” após prestarem juramento aos EUA.
Grupos ativistas e alguns eleitores anti-Trump apresentaram diversas ações contra a candidatura de Trump baseadas nesse dispositivo, conhecido como Seção 3 da 14ª Emenda. Os processos argumentam que Trump incitou seus apoiadores à violência ao disseminar falsas alegações de fraude na eleição de 2020 e os incentivou a ir ao Capitólio para impedir que o Congresso certificasse a vitória do democrata Joe Biden.
A Suprema Corte dos EUA deve avaliar o tema em breve, após o principal tribunal do Colorado retirar Trump das primárias no estado. Uma decisão da Suprema Corte pode fornecer uma resolução nacional para as questões relacionadas à elegibilidade de Trump.
Trump — Foto: REUTERS/Scott Morgan