Autoridades russas afirmaram que quatro pilotos conseguiram se ejetar da aeronave antes da queda. Momentos antes, ataque da Rússia contra Ucrânia deixou oito mortos e 21 feridos.
Aeronave Tu-22М3, da Tupolev — Foto: Tupolev/Divulgação
A Ucrânia derrubou um avião militar da Rússia, nesta sexta-feira (19). Segundo as autoridades russas, quatro pilotos que estavam abordo da aeronave conseguiram se ejetar.
O avião abatido é uma aeronave estratégica de modelo Tu-22M3. O Ministério da Defesa da Rússia disse que o avião caiu na região de Stavropol, no sul do país.
Dos quatro integrantes da aeronave, três foram resgatados sem ferimentos. Buscas estão sendo feitas pelo último piloto.
Mais cedo, as autoridades russas afirmaram que a queda do avião parecia ter sido provocada por um problema técnico. No entanto, horas depois, a Ucrânia disse que tinha abatido a aeronave.
“Pela primeira vez, unidades de mísseis antiaéreos da Força Aérea, em cooperação com a Inteligência de Defesa da Ucrânia, destruíram um bombardeiro estratégico de longo alcance Tu-22M3”, afirmou a Força Aérea da Ucrânia.
O comandante ucraniano Mykola Oleshchuk afirmou ainda que aeronave estava sendo usada pela Rússia para atacar cidades da Ucrânia.
O Tu-22M3 é um bombardeiro porta-mísseis supersônico de longo alcance desenvolvido pela Tupolev. O avião foi desenvolvido para destruir alvos marítimos e terrestres por meio de mísseis guiados e bombas aéreas.
Ataque contra a Ucrânia
Antes da Ucrânia anunciar ter abatido o avião, as autoridades do país afirmaram que um ataque com mísseis russos deixou oito pessoas mortas e outras 21 feridas na região de Dnipropetrovsk.
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, disse que o ataque danificou um edifício residencial e uma estação ferroviária na capital regional, Dnipro.
“A Rússia deve ser responsabilizada pelo seu terror e cada míssil, cada Shahed deve ser abatido”, disse Zelensky. “O mundo pode garantir isso e os nossos parceiros têm as capacidades necessárias.”