Há cerca de duas semanas, as autoridades ucranianas disseram ao Fundo Monetário Internacional (FMI) que precisam de US$ 5 bilhões por mês para manter a economia do país operando. O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, por sua vez, declarou que o país precisa de US$ 7 bilhões ao mês.
Como parte da União Europeia e da Zona do Euro, a Itália tem de cumprir uma série de regras fiscais. — Foto: Getty Images via BBC
Todos os 27 membros da União Europeia concordaram nesta quinta-feira (1º) em oferecer 50 bilhões de euros (US$ 54 bilhões) para a Ucrânia, disse Charles Michel, presidente do conselho de líderes da UE, na rede social X.
“Isso garante um financiamento constante, previsível e de longo prazo para a Ucrânia”, acrescentou. “A UE está assumirá a liderança e a responsabilidade no apoio à Ucrânia; sabemos o que está em jogo”.
O acordo surge após semanas de conversas com o primeiro-ministro húngaro, Viktor Orban, que vetou o pacote de ajuda em dezembro – quando europeus anunciarem a adesão da Ucrânia ao bloco. A Hungria é um dos países que sempre se mostrou aliado a Vladimir Putin, o presidente da Rússia.
A ajuda financeira à Ucrânia deveria ser concedida, “na medida do possível”, na forma de doações, e não de empréstimos, para evitar que Kiev acumule uma dívida considerável que complicaria sua recuperação após a guerra, sugeriu a diretora-geral do FMI, Kristalina Georgieva, na quinta-feira (21).
Encontro da UE x manifestantes
Tratores, pneus queimados e ‘chuva de ovos’: agricultores protestam em Bruxelas
Os manifestantes esperam que o bloco europeu avalie um afrouxamento das regras que regem as políticas agrícolas do país, para melhorar as condições de produção